Você sabe quantas tonalidades podemos encontrar nos seres humanos?

Uma fotógrafa brasileira chamada Angélica Dass, conseguiu identificar mais de 4 mil cores pantone em tonalidades de pessoas de todo o mundo. Esse é um projeto incrível e vou deixar aqui abaixo o link para a reportagem se você quiser conferir na íntegra. Porém o grande ponto é que a variações de tonalidade de pele são incontáveis, assim não faz sentido definir regras específicas de micropigmentação para os tons de pele

 

 

 

 

fonte: https://www.nationalgeographicbrasil.com/cultura/2018/04/usando-um-catalogo-de-cores-artista-revela-diversidade-dos-tons-de-pele

 

A história da Micropigmentação e a pele negra

Durante muito tempo se falou que não seria possível realizar um procedimento de excelência na pele negra, pois o pigmento tenderia a ficar acinzentado ou até mesmo que não teria destaque. Obviamente esses mitos caíram por terra ao longo do desenvolvimento da técnica e dos insumos de  micropigmentação. 

 

Para entender a origem dessas crenças é importante entender as características da pele do fototipo 5 e 6. 

 

fonte: http://bit.ly/34yQBVg

 

Na pele negra temos uma alta concentração de melanina – uma proteína que além de pigmentar olhos, cabelos e pele, tem a função de nos proteger contra a ação nociva do sol e dos efeitos de envelhecimento; tornando o estrato córneo (camada mais externa da pele) mais espessa. Como os fototipos 5 e 6 possuem a pele mais grossa justamente para proteger das agressões externas, o que faz com que profissionais despreparados tenham dificuldade para entregar bons resultados de micropigmentação. 

 

As especificidades da pele negra exige atenção redobrada no momento de escolher a técnica e também os tons de pigmentos usados. 

 

ATENÇÃO: peles do fototipo 5 e 6 mancham com mais facilidade em agressões como os procedimentos invasivos, devido a concentração da melanina. 

 

Como escolher os melhores tons de pigmento para a pele negra? 

CO – LO – RI – ME – TRI – A!

 

Como citei acima, a pele negra tende a ficar manchada com agressões externas e isso pode fazer com que ocorra uma neutralização total do pigmento ou mesmo a hiper coloração na região. Por isso a colorimetria é tão fundamental.

 

Sim! Não é hoje eu destaco a importância de se estudar a colorimetria para encontrar o tom certo para cada cliente. Independente da área micropigmentada, é fundamental que você conheça também como o pigmento escolhido reagirá durante a aplicação e após o processo de cicatrização. 

 

Você pode misturar dois ou até mesmo três tonalidades para conseguir o melhor resultado no fototipo 5 e 6. Esqueça que a história de que em pele negra se usa apenas o castanho escuro intenso, converse com a sua cliente para não só entender o resultado que ela quer, mas também para apresentar um bom projeto de como o procedimento ficará.   

 

Lembre-se que não existe receita de bolo, uma mesma combinação de pigmentos não vai atender as necessidades de todas as suas clientes.  

 

Aprendizado e técnica

Além de prestar atenção em todas as dicas que dou aqui no blog, a única forma de REALMENTE GARANTIR BONS RESULTADOS  para suas clientes é se atualizando sempre!!

 

Não deixe de fazer uma reciclagem anual e nem de estar atenta à todas as novidades que temos em nossa área. A tecnologia se transforma rapidamente e isso é uma verdade também para nós micropigmentadoras. 

 

Novos pigmentos, técnicas e aparelhos surgem à todos os momentos.  

 

Tem alguma experiência ou dica? Comente aqui!

E se quiser se atualizar, entre em contato com a nossa equipe:

 

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